O relógio marcava as 5h11 quando centenas de portugueses acordaram com um forte abalo que fez as casas tremer. Um sismo, com epicentro no Oceano Atlântico, abalou o País. O tremor de terra terá tido um impacto de 5,3 na escala de Richter, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A Proteção Civil não tem registo de vítimas nem danos graves, mas recebeu um elevado número de chamadas telefónicas na zona do Alentejo até Coimbra. Nas redes sociais multiplicaram-se os testemunhos de quem sentiu efetivamente a terra a tremer. A maioria mostrou-se assustada, mas o Governo pediu calma e “serenidade” à população.
“Apelamos à população para que mantenha a serenidade e siga as recomendações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. A informação será atualizada do longo da manhã, designadamente pelo IPMA e pela Proteção Civil”, pediu o Governo português.
Entretanto, foram sentidas também algumas réplicas, naturalmente menos intensas, do sismo que ocorreu esta manhã e afetou também Marrocos e Espanha.
“Até à data foram sentidas mais três réplicas: 1,2 na escala de Richter, a segunda de 1,1 e a terceira de 0,9. Continuamos a acompanhar a situação e, se se justificar, emitiremos novos avisos e comunicados”, adiantou André Fernandes, comandante nacional da Proteção Civil, citado pelo “Publico”.
A entidade pede ainda que durante os tremores de terra, as pessoas devem procurar “locais descampados e de abrigo, onde se possam sentir em segurança”. Já no caso de estarem dentro de edifícios, devem procurar “locais onde existam estruturas resistentes, colocar-se debaixo de ombreiras de portas”.