No âmbito da Semana Municipal para a Igualdade, o município de Coimbra vai dinamizar várias atividades, entre os dias 17 e 24 de outubro. A iniciativa surge por parte do Gabinete para a Igualdade e Inclusão e culmina com a celebração do Dia Municipal para a Igualdade, a 24 de outubro. Os eventos vão abordar várias questões, desde o tráfico humano à igualdade de género.
A Semana Municipal para a Igualdade abre a sua programação a 17 de outubro, véspera do Dia Europeu de Combate ao Tráfico de Seres Humanos. A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai dinamizar uma sessão com o intuito de sensibilizar a população para o problema, além das entidades desportivas da cidade. Vai estar presente a Rede Regional de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos, na qualidade de formador. A atividade decorre no Estádio Cidade de Coimbra, na sala da imprensa, pelas 10 horas.
De seguida, no dia 20 de outubro, também da parte da manhã, o Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra dá palco à peça “Os Brincos à Ronaldo e Outras Histórias”. O espetáculo, encenado por Alexandre Sampaio, e com interpretação de Alicia Gómez, Joana Costa e José Abrantes, tem como principal público-alvo as escolas básicas e secundárias do concelho. O foco da peça de teatro, que é um destaque na programação da Semana Municipal para a Igualdade, serão questões relacionadas com a igualdade de género.
A Semana Municipal para a Igualdade termina com uma intervenção em espaços escolares pelos próprios alunos. A iniciativa, que está prevista para dia 24 de outubro, durante a manhã, vai tomar várias formas, como pintura de murais e paredes. O objetivo do evento é sensibilizar e consciencializar as camadas mais jovens sobre temáticas relacionadas com a igualdade num sentido mais alargado, assim como a importância da não discriminação.
A programação pode ser consultada no site da CMC. A vereadora para a Igualdade e Inclusão, Ana Cortez Vaz, acredita que iniciativas como a Semana Municipal para a Igualdade são importantes sobretudo para o público escolar. Assim, a vereadora considera a discussão deste tipo de temáticas essencial para “a construção de uma comunidade mais inclusiva em que todos e todas se respeitem”.