Jonas Polzin, natural do interior de São Paulo e atualmente com 29 anos, mudou-se para Portugal em 2018 com um objetivo bem definido: estudar engenharia civil no Instituto Politécnico de Leiria. Porém, a influência do pai empresário e a sua veia empreendedora acabariam por levá-lo a desenvolver outro tipo de projetos.
Durante o curso, abriu, com uma colega, um espaço focado em brigadeiros num centro comercial da cidade, mas a pandemia Covid-19 obrigou ao encerramento da loja. Apesar do contratempo, Jonas não desistiu e apostou num projeto próprio: um café com serviço take-away, onde introduziu as poke bowls (uma espécie de saladas compostas, típicas do Hawai, baseadas em peixe cru e ingredientes frescos).
Na altura, o conceito era uma novidade em Leiria. “Sempre que me apetecia uma poke, tinha de a fazer em casa ou ir a outra localidade”, conta o empreendedor à NiC. Em 2021, devido à procura crescente pelas pokes, já com o curso concluído, abriu um espaço maior no centro da cidade. “Não sou chef e nunca imaginei trabalhar nesta área, mas tem sido uma boa experiência”, confessa. O sucesso do negócio levou-o a apostar na expansão.
O Que Seja Poke expandiu-se para Coimbra, instalando-se na Rua João de Ruão, no shopping Torre Arnado. O estabelecimento possui cerca de 48 metros quadrados, com capacidade para 20 pessoas no interior e 15 na esplanada exterior.
Depois dos estudos, sabia que continuaria a ter o seu próprio negócio e, por isso, nunca chegou a exercer a profissão. Devido à grande quantidade de pokes vendidas, viu-se obrigado a abrir um espaço maior, no centro de Leiria, em 2021. O Que Seja Poke chegou a Coimbra no passado mês de setembro. O novo espaço, integrado no shopping Torre Arnado, mas com acesso direto à Rua João de Ruão, tem cerca de 48 metros quadrados e capacidade para cerca de 20 pessoas no interior, com mais 15 nas mesas exteriores.
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A aposta em Coimbra foi influenciada por dois fatores: a proximidade a Leiria, onde Jonas reside, e à presença de uma grande comunidade estudantil, composta por jovens, “mais predispostos a experimentar comidas de outras culturas”, justifica o empreendedor.
O menu é comum aos dois restaurantes, tal como a possibilidade de consumo no local ou para take-away. Os clientes podem optar por combinados pré-definidos ou montar pokes personalizadas, com os ingredientes disponíveis (frescos ou cozinhados). Na seção das entradas, destacam-se especialidades de poutros dois países: o cheviche, típico do Peru; e a tapioca muito consumida no Brasil (entre 5 e 8€). E, para acompanhar, há uma variedade de sumos naturais, todos à base de laranja (3,50€).
O negócio, com pouco mais de um mês, está a ser “bem recebido”.“O sentimento geral é de satisfação. O processo tem corrido bem, e daqui a uns meses, prevemos que as coisas já estejam a correr totalmente de acordo com a nossa estratégia de crescimento”, adianta.
Nesta fase inicial, o restaurante conta com uma equipa reduzida, composta por três funcionários. Jonas faz questão de acompanhar o atendimento aos clientes sempre que lhe é possível, uma vez que agora tem de gerir dois espaços.
O plano para o futuro do negócio é ambicioso: o empreendedor espera abrir mais restaurantes pelo País, com preferência pela região norte. “Quero fazer da minha marca um franchising. Aliás, perguntam-me muitas vezes se já é, e esse modelo de negócio sempre me atraiu. Vou trabalhar para isso”, remata.
O Que Seja Poke funciona todos os dias, das 12 às 15 horas e das 19 às 23 horas.

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