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O festival para provar cachupa, calulu, matapa e mufete na Baixa de Coimbra

Esta sexta edição do evento levará música e pratos típicos do Brasil e dos PALOP ao Terreiro da Erva.
Serão 13 quiosques com pratos típicos.

O Festival Sons, Saberes e Sabores da Lusofonia regressa a Coimbra entre 6 a 8 de junho. A sexta edição irá trazer música e pratos típicos de países como Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste à Baixa da cidade. A grande novidade deste ano é a localização, que passou do Parque Manuel Braga para o Terreiro da Erva.

O novo recinto oferece melhores condições de infraestrutura, como eletricidade, água e casas de banho, salienta o presidente da União das Freguesias de Coimbra, João Francisco Campos. O autarca destaca ainda o contributo para a revitalização do centro histórico. 

Ao longo dos três dias, as diferentes cozinhas dos PALOP serão as protagonistas. Os 13 quiosques instalados no recinto vão servir especialidades típicas como cachupa, matapa, calulu, caldo de mancarra ou mufete.

Na sexta-feira, 6, o coro BAIXAVOZ, abrirá o palco, às 19h30, seguindo-se-lhe DJ Chimuadas, às 21 horas. No dia seguinte, 7, o Brasil será representado com a atuação de Alex Lima, por volta das 12h30. A icónica FAN-Farra Académica de Coimbra animará o público às 13h15.

O espaço literário irá acolher conversas com escritores oriundos de vários países lusófonos, incluindo Jessemusse Cacinda (Moçambique), Aurelino Costa (Portugal) e Zetho Cunha Gonçalves (Angola), a partir das 16 horas. Segue-se o desfile do Grupo de Capulanas de Moçambique, às 18 horas. A noite continua com a atuação do Grupo de Danças dos Académicos Timorenses de Coimbra, com início às 21 horas. DJ Chimuadas sobre ao palco por volta das 23 horas.

O domingo, 8 de junho, promete ser igualmente intenso, com uma série de apresentações musicais, como a de Filipe Cholo e sua Banda (São Tomé e Príncipe) e Hector Costa (São Tomé e Príncipe), além de uma importante sessão literária, que contará com a participação de autores como Olinda Beja (São Tomé e Príncipe) e Wagner Meris (Brasil).

Rui Amado, curador do evento e representante da Casa de Angola em Coimbra, destacou o caráter “multicultural, inclusivo e integrativo” do festival, que promove a interação entre as comunidades lusófonas e a população local. “Uma iniciativa especialmente relevante num momento em que o debate sobre migrações e integração social está tão presente nas agendas políticas e culturais”, sublinha.

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