Maiorca, nas Ilhas Baleares, é um dos destinos mais populares da Europa e atrai milhares de turistas todos os anos. Tudo, graças à cultura, clima e, claro, às paisagens deslumbrantes. Apesar de Espanha ficar muito próxima de Portugal, acaba por não ser uma das opções mais acessíveis para uma escapadinha. A pensar nisso, a New in Coimbra apresenta-lhe um destino que, provavelmente, nunca ouviu falar. Trata-se de Maiorca, uma vila escondida na Figueira da Foz.
Maiorca é uma das mais genuínas e bem preservadas vilas no concelho, com diversos edifícios históricos e religiosos. Segundo a lenda, o nome resulta da junção dos vocabulários árabes ‘mal’, que significa muito e ‘horca’, sinónimo de apertado já que, neste caso, é estreita a ligação entre dois braços do rio Mondego.
O principal ponto de interesse é a enorme lagoa azul-turquesa, que inunda o feed das redes sociais. Está localizada numa antiga pedreira, a água é azul esverdeada e parece saída de cenários paradisíacos. Não é aconselhada a banhos por não se conhecer a composição química da água, daí estar semi-vedada. Apesar de ser uma das principais atrações da vila, há muitas outras para explorar.
O Paço de Maiorca, também conhecido como Paço dos Viscondes de Maiorca, é um palácio do século XVIII, que pertenceu aos Viscondes de Maiorca. Em 1977, o edifício tornou-se Imóvel de Interesse Público devido à importância nacional e ao valor cultural. À semelhança de outros palácios rurais em Portugal, a sua arquitetura possui influências barrocas.
Além disso, encontra-se integrado em grandes jardins, onde é possível caminhar na natureza. O palácio foi adquirido pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, em 1999. Durante a presidência de Pedro Santana Lopes, o monumento tornou-se aberto ao público.
Apesar de ser uma vila com uma dimensão média, com 2298 habitantes, há imensas capelas para visitar. A lista inclui a Capela do Senhor da Paciência; a Capela de São Bento onde existem imagens de pedra do século XVI de várias figuras religiosas; a Capela de Santo Amaro; a Capela de Nossa Senhora da Piedade; a Capela de Nossa Senhora da Encarnação, a Capela da Alegria e a Capela de Nossa Senhora da Conceição.
Se os edifícios históricos e religiosos não o atraem, pode optar por percorrer a natureza nos mais diversos trilhos, como a Rota do Arrozais. Este é um percurso circular com mais de 13 quilómetros que passa pela vila. O arroz do Mondego é um dos muitos produtos regionais da Figueira da Foz e que crescem por estes campos devido à localização privilegiada junto ao rio.
Para aconchegar o estômago, da comida tradicional da freguesia fazem parte a caldeira de enguias, a panela assada, a sopa à lavrador e sarrabulho. Destacamos ainda as papas de moado e, claro, na terra do arroz não pode faltar o arroz doce.
Se também precisar de um quarto para ficar, não se preocupe. A Quinta d’Anta conta com suites repletas de história. A decoração “combina simplicidade e personalidade” para uma estadia relaxante na natureza, salientam os responsáveis. Possui uma piscina exterior e ainda um espaço dedicado a churrascos.
O contacto com a natureza convida-o a recuperar energias, com a ajuda das diversas atividades disponíveis no espaço. Aqui poderá jogar padel, fazer aulas de ioga, passeios de bicicleta, relaxar no centro de massagens ou até mesmo aprender a surfar. As instalações contam ainda com um restaurante, “com uma cozinha repleta de tradição”, que mistura os sabores da terra e mar.
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