Abriu em setembro deste ano e está a transformar-se no local favorito de muitos conimbricenses para passear, fazer exercício físico ou relaxar junto ao Mondego. Na margem direita, com mais de um quilómetro de extensão, o Passeio Aeminium devolve o rio à cidade, depois daquela zona ter estado fechada durante os últimos quatro anos.
Entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte Açude nasceu toda uma área ampla onde os carros não passam. É uma espécie de calçadão entre a malha urbana e as águas do rio. Neste espaço desafogado pode circular-se a pé, de bicicleta ou patins, por exemplo, e os miúdos podem correr e brincar à vontade.
De ponte a ponte, quando circulamos em direção a norte, as águas do Mondego, que balançam, transmitem uma paz de espírito incrível. Talvez por isso, o passeio seja aproveitado por muitos trabalhadores da zona para uma caminhada na hora do almoço. No sentido inverso, salta à vista a imponente Universidade de Coimbra que se ergue na colina à nossa esquerda.
Há uma zona de calçada portuguesa e outra revestida com pedra que foi aproveitada dos antigos muros da margem direita. Em alguns pontos não existem barreiras na ligação ao rio e, nos dias de mais calor, dá para molhar os pés.
Toda a área é salpicada com bancos de jardim virados para o rio e também foram plantadas novas árvores. Enquanto elas não crescem e se tornam frondosas, a única zona de sombra é criada por uns triângulos de tela, num tom de ferro envelhecido e que, colocados em direções diferentes, criam um interessante efeito visual e um ótimo spot para tirar fotografias.
Inicialmente, o projeto previa a reabertura ao trânsito automóvel da avenida Cidade de Aeminium, entre a Ponte Açude e a Estação Nova, mas a Câmara Municipal decidiu cortar definitivamente toda esta zona à circulação rodoviária. Apesar de a envolvente ainda estar em obras, para a passagem do Metrobus, prevista para 2024, o passeio tem largura suficiente para quase nos esquecermos delas.
A frente ribeirinha requalificada foi aberta em setembro por duas fases. Primeiro, a faixa de 400 metros, entre a Ponte de Santa Clara e a Estação Nova, no dia 2, e, a 20, os restantes 900 metros até à Ponte Açude.
Para o futuro está prevista a disponibilização de três espaços de restauração ao longo da margem, que ficarão em pontos estratégicos junto de futuras paragens do Metrobus e no alinhamento de arruamentos perpendiculares à avenida Fernão de Magalhães. Há também a possibilidade de, no prolongamento da rua dos Oleiros, surgir uma nova ponte pedonal e ciclável sobre o Mondego, ponte essa que poderá também servir para a expansão da rede do Sistema de Mobilidade do Mondego para a margem esquerda e zona sul do concelho.
De seguida carregue na galeria para ver o Passeio Aeminium.
