Maiorca, no arquipélago das Baleares, é um dos destinos mais populares da Europa e atrai milhares de turistas todos os anos. Tudo, graças à cultura, clima e, claro, às paisagens deslumbrantes. Apesar de todas essas vantagens, não é das opções mais acessíveis. Por isso, o melhor é ficar por Portugal, na vila escondida da Figueira da Foz, Maiorca.
Para tornar esta região ainda mais atrativa, será construído um empreendimento de luxo, junto à famosa Lagoa Azul, que inunda o feed das redes sociais. A lagoa fica numa antiga pedreira, a água é azul esverdeada e parece saída de cenários paradisíacos. Não é aconselhada a banhos por não se conhecer a composição química da água, daí estar semi-vedada.
O projeto prevê o nascimento de uma unidade hoteleira de baixa densidade com características semelhantes a eco resort, tendo sempre recurso ao espaço físico existente. Os 17,9 hectares irão integrar a oferta de lazer, com foco nas preocupações ambientais e sustentáveis. Para isso, a lagoa será mantida dentro das limitações existentes, sem causar qualquer dano estético ou alteração da paisagem existente.
“Não pretendemos, de todo, massificar a construção; bem pelo contrário, pois queremos criar uma oferta que seja bem integrada com o próprio terreno para que a construção conviva, de forma harmoniosa e estética, tanto com a lagoa como com a pedra existente que também tem umas características muito especiais” explica o diretor criativo da Emerge Rui Roncha, em declarações ao Eco.
Além isso, pretendem ainda incorporar a lagoa em algumas das atividades, principalmente para quem saiba nadar. A aposta neste local passa pelo seu potencial turístico, que até então não é explorada. O projeto turístico está então inserido numa área de campos de arroz, com a lagoa azul como plano de fundo. Para o autarca de Maiorca, Rui Ferreira um projeto “desta envergadura e qualidade fará Maiorca uma freguesia mais valiosa e uma maior atração para os visitantes”.
Para esse efeito, a Junta da Freguesia informou que recebeu representantes da Emerge, empresa do Grupo Mota-Engil para o desenvolvimento do projeto turístico que promete ser inédito no concelho e até mesmo no País. Estima-se que o investimento seja de milhões de euros, o que irá permitir a expansão turística da região, bem como a criação de dezenas de postos de trabalho diretos e indiretos.
O que pode visitar em Maiorca
O Paço de Maiorca, também conhecido como Paço dos Viscondes de Maiorca, é um palácio do século XVIII, que pertenceu aos Viscondes de Maiorca. Em 1977, o edifício tornou-se Imóvel de Interesse Público devido à importância nacional e ao valor cultural. À semelhança de outros palácios rurais em Portugal, a sua arquitetura possui influências barrocas.
Além disso, encontra-se integrado em grandes jardins, onde é possível caminhar na natureza. O palácio foi adquirido pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, em 1999. Durante a presidência de Pedro Santana Lopes, o monumento tornou-se aberto ao público.
Apesar de ser uma vila com uma dimensão média, com 2298 habitantes, há imensas capelas para visitar. A lista inclui a Capela do Senhor da Paciência; a Capela de São Bento onde existem imagens de pedra do século XVI de várias figuras religiosas; a Capela de Santo Amaro; a Capela de Nossa Senhora da Piedade; a Capela de Nossa Senhora da Encarnação, a Capela da Alegria e a Capela de Nossa Senhora da Conceição.
Se os edifícios históricos e religiosos não o atraem, pode optar por percorrer a natureza nos mais diversos trilhos, como a Rota do Arrozais. Este é um percurso circular com mais de 13 quilómetros que passa pela vila. O arroz do Mondego é um dos muitos produtos regionais da Figueira da Foz e que cresce por estes campos devido à localização privilegiada junto ao rio.
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