Quem adora correr sabe que não é qualquer par de sapatilhas que serve e há certos critérios indispensáveis. Durante muitos anos, os modelos perfeitos para a modalidade eram os mais leves e minimalistas, mas as preferências têm mudado — e são as propostas enormes e pouco estéticas que têm sido mais procuradas.
O motivo é simples. Cada vez mais, as pessoas querem pares confortáveis que possam usar para fazer exercício, usar nas caminhadas diárias ou até para ir trabalhar. É o caso de celebridades, como Gwyneth Paltrow ou Emily Ratajkowski, que estão na lista de clientes de uma marca com um sucesso inesperado.
As sapatilhas volumosas e feias da Hoka, uma marca francesa criada em 2019, estão a voar das prateleiras. Estas propostas, que inicialmente eram vendidas a maratonistas, têm encontrado agora novos adeptos nos corredores casuais ou caminhantes com o seu design super almofadado e bastante ergonómico.
“Esta é a antítese das sapatilhas minimalistas. É a quantidade máxima de conforto”, explica John Fisher, professor na Escola de Gestão Carroll do Boston College, citado pela “CNN”. “Pegam no conforto e traduzem-no nas maiores entressolas e solas exteriores do mercado.”
Os modelos custam todos mais de 125 dólares (cerca de 115 euros), que se têm traduzido num lucro astronómico para a etiqueta. Em 2021, a Hoka lucrou 817 milhões de euros em vendas, aumentando 56 por cento em relação ao ano anterior.
A empresa que detém a marca, a Deckers, ainda não revelou as receitas de 2022. No entanto, prevê-se um saldo anual superior aos mil milhões de dólares, ou seja, aproximadamente 916 milhões de euros. Em 2012, quando foi comprada pelo grupo, a Hoka não somava mais de 2 milhões em vendas.
Em Portugal, os modelos da marca francesa estão à venda na SportZone. Carregue na galeria para descobrir alguns modelos.
