cultura

Vêm aí 40 eventos culturais (em locais improváveis) no “Horizonte” da Universidade de Coimbra

A UC sai da Alta e vai ocupar diversos espaços da cidade, alguns deles lugares inusitados, de 1 a 15 de março.
Todas as atividades do Cria'ctividade são gratuitas.

Cerca de quatro dezenas de atividades, entre música, concertos, teatro e performance, que olham para o “horizonte”, vão dar corpo à 25.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra (UC), que vai decorrer entre 1 e 15 de março. Nesta iniciativa, a UC sai da Alta e vai ocupar diversos espaços da cidade, alguns deles lugares improváveis, com uma programação que tem também oferta para os mais novos e vários eventos de entrada gratuita.

Ao longo de 15 dias, haverá concertos, instalações artísticas, exposições, ciclos de cinema, teatro ou performances. Por exemplo, no dia 9 de março, vai decorrer uma “performance”, intitulada “Caravana Salatina”, pela associação Catrapum, que procura dar visibilidade aos salatinas, população da Alta que foi expulsa daquela zona para dar lugar à cidade universitária, durante o Estado Novo. Aí o público é convidado a viajar entre a Alta e a Sofia, numa experiência sensorial de olhos vendados, para ver além do tempo e do firmamento.

Mas há outras propostas como um concerto que tenta juntar a linguagem da arquitetura com a da música, que se realiza no Colégio das Artes, ou um evento de gastronomia, na Cafetaria do Museu da Ciência, mas também um concerto que põe o jazz a dialogar com o Fado e Canção de Coimbra, no Teatro Académico Gil Vicente e um ciclo de cinema dedicado à memória.

O evento arranca a 1 de março, com o Concerto do Dia da Universidade de Coimbra, pela Orquestra Académica da UC, no Teatro Académico Gil Vicente, que acolhe também no dia 3 o concerto de aniversário da Rádio Universidade de Coimbra, com a atuação dos grupos Quelle Dead Gazelle e OCENPSIEA.

No programa estão ainda previstas, entre outras iniciativas, uma exposição do artista Diogo Evangelista sobre Plutão, uma performance com poesia e música em dois trajetos da cidade e um espetáculo do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra em torno da obra “Rei Ubu”, de Alfred Jarry.

A programação, centrada no tema “Horizonte”, “convida a olhar para o passado e para o futuro, abordando os pilares materiais e imateriais do património de Coimbra, funcionando como uma espécie de aquecimento dos motores daquilo que será depois a celebração dos dez anos da classificação da Alta, Universidade e Sofia como Património Mundial da Humanidade”, realça o vice-reitor daquela instituição de ensino superior Delfim Leão.

MAIS HISTÓRIAS DE COIMBRA

AGENDA