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Prazo para utilização dos cheques-livro foi alargado até julho devido à fraca adesão

A medida para estender o prazo foi anunciada na quarta-feira, 23 de abril. Os últimos balanços mostram que apenas 15% foram utilizados.
O programa foi alargado até 15 de julho.

Foram cerca de 185 mil os cheques-livro que ficaram por usar. A baixa adesão dos jovens ao programa levou à prorrogação do prazo de utilização até 15 de julho. A medida, criada em 2024, permite que jovens nascidos em 2005 e 2006 recebam um vale de 20€ para compra de livros.

O programa surgiu com o objetivo de incentivar a leitura entre os jovens portugueses e, segundo o regulamento inicial, estaria disponível até 30 de setembro de 2024. No entanto, atrasos no lançamento da plataforma obrigaram a que o prazo fosse estendido até 23 de abril de 2025.

Agora, a data volta a ser revista. “Dado que a medida pode ainda beneficiar os seus potenciais beneficiários, muitos deles a frequentar atualmente o ensino secundário e pós-secundário, justifica-se que o termo da mesma seja prorrogado para data posterior ao final do ano escolar, a fim de alcançar um maior número de beneficiários efetivos”, explica o despacho publicado a 23 de abril.

A estimativa apontava para a emissão de cerca de 220 mil cheques-livro, mas apenas 45 mil foram de facto emitidos — metade deles na primeira semana do programa, que arrancou a 4 de novembro de 2024.

Em março, Miguel Pauseiro, presidente da APEL, a entidade promotora, reconheceu à Agência Lusa que a adesão estava longe do esperado. Até abril de 2025, apenas 34 mil jovens usaram os vales para comprar livros.

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