Se fosse possível escolher apenas um estilo de música que melhor representasse o povo português, a resposta seria óbvia: o fado. Todos os anos, há iniciativas que procuram homenagear esse tipo de música de norte a sul de Portugal e Coimbra não é exceção. Nesse sentido, está a chegar mais uma edição do “Correntes de um só Rio — Encontro da Canção, do Fado, da Música e das Guitarras de Coimbra”.
O festival vai estar na cidade entre os dias 27 de setembro a 5 de outubro com uma programação completa, que inclui concertos e espetáculos. Tudo começa no dia 27 de setembro, às 21h30, com a apresentação do novo álbum de João Farinha, “A conta que Deus fez”, no Convento São Francisco. Os convidados são Tiago Nogueira, Ruze e Mafalda Umbelino Camilo.
No dia seguinte, segue-se o espetáculo Melancolia, com Francisco Zargalo acompanhado por Anselmo Batista, Simão Mota, Tiago José Rodrigues, Luís Carvalho e Francisco Cidade. A atuação mostra a versatilidade da guitarra de Coimbra e as suas diferentes formas de utilização.
Para celebrar o nascimento de Carlos Paredes, segue-se o trio Alvorada, composto por António José Moreira, Ricardo Dias e Pedro Lopes, pelas 15 horas do dia 24 de setembro. O espetáculo vive através dos temas de Carlos e Artur Paredes, “com alguns lugares da geografia coimbrã”, refere a Câmara Municipal de Coimbra. Os cenários passam pela escada do Quebra-Costas, onde vivia a família e também o local onde nasceu Carlos Paredes.
Já no Dia Mundial da Música, a 1 de outubro, a programação começa às 18 horas com a apresentação do Arquivo Sonoro do Fado e da Canção de Coimbra, por Tiago Pereira — A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria. A instalação ficará disponível até dia 5 de outubro na Project Room. Pelas 19h30, está na hora do Café Curto com a voz de Rita Dias. O dia encerra com Sampladélicos, dupla de Sílvio Rosado e Tiago Pereira, às 21h30.
No dia 4 de outubro, seguem-se as Cantigas de Amor, um espetáculo que “reúne músicos de escolas e géneros diferentes e cria possíveis novas Canções de Coimbra”, tal como afirma a autarquia. No último dia do festival, feriado da Implantação da República, regressa mais uma noite do Fado e da Canção de Coimbra, uma organização conjunta do coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. A atuação está marcada para as 21h30 com o legado do Fado e da Guitarra.