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Novo documentário revisita o ano mais importante da vida de Elvis Presley

"O Regresso do Rei: Queda e Ascensão de Elvis Presley" chega à Netflix esta quarta-feira, 13 de novembro.
Teve uma carreira lendária.

É umas das maiores lendas musicais de todos os tempos e, naturalmente, deu origem a inúmeras produções cinematográficas. De documentários a narrativas ficcionadas com base em histórias mais e menos verídicas, o nome de Elvis Presley é recorrente na indústria. E esta quarta-feira, 13 de novembro, chega à Netflix mais uma produção que pretende mergulhar na vida mítica do rei do rock, “O Regresso do Rei: Queda e Ascensão de Elvis Presley”, de Jason Hehir. 

O documentário opta por não se debruçar numa análise abrangente da vida de Elvis. Em destaque está o ano de 1968, marcado pelo seu “renascimento”. Após vários anos afastado dos palcos, numa altura em que se dizia que a sua carreira estava em declínio, Presley provou que ainda tinha o talento que todos conheciam e marcou um “ponto de viragem” no seu percurso. 

Os anos 50 foram os de maior destaque na sua carreira, tornando-se conhecido em todo o mundo e aclamado como uma super estrela. Entre 1958 e 1960 viu-se obrigado a afastar-se da música, arrastado para o cumprimento do serviço militar obrigatório. Dois anos depois, quando regressou ao país, o cenário era radicalmente diferente.

Durante os sete longos anos em que se manteve afastado do mundo do espetáculo, o empresário Tom Parker, que o acompanhava, insistiu que participasse em filmes de Hollywood, enquanto grupos como Rolling Stones e Beatles construíam o seu caminho.

A estreia como ator já tinha acontecido em 1956, com “Love Me Tender”, de Clint Reno. Seguiram-se várias produções, com destaque para “King Creole” (1958), “Flaming Star” (1960), “Viva Las Vegas” (1964), “Speedway” (1968) e “Change of Habit” (1969), o último em que contracenou.

O regresso aconteceu no verão de 1968, quando recusou participar num programa familiar proposto pelo coronel. Pelo contrário: fez um espetáculo em direto onde cantou os seus grandes êxitos de anos anteriores. Nomeado como o especial de regresso de Elvis Presley, tornou-se num dos momentos mais relembrados e icónicos da sua carreira. 

Ao longo de uma hora e 31 minutos de duração do documentário, registam-se vários depoimentos de figuras como Priscilla Presley, Bruce Springsteen, Baz Luhrmann e Conan O’Brien. Para o produzir com máximo detalhe foram utilizados documentos pessoais do cantor e do coronel, assim como imagens inéditas do espetáculo de 1968 e dos ensaios que o antecederam. O elenco conta ainda com nomes como Billy Corgan e Darlene Love. 

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