Imagine, por um instante, um mundo onde todos vestimos de igual, ouvimos a mesma música, concordamos em absoluto, andamos, dançamos e dormimos numa ordenada e aborrecida sincronia. Se sentiu tremores, arrepios ou outro tipo de desconforto físico ao tentar imaginar este exército de iguais, vai querer continuar a ler.
Coimbra terá em breve um novo festival de música eletrónica comprometido com o desconhecido, a diferença e a diversidade. Um lugar grande o suficiente para nele cabermos todos se quisermos. Um momento de homenagem ao desconhecido e à arte como a nossa boleia para um lugar onde ainda não fomos.
Chama-se menor. “O nome é como um sinal, que quisemos deixar pendurado à porta, para saberem que ali encontrarão albergue os que não cabem na escala dominante. Ali podem ser ouvidos com atenção, sem argumentos de autoridade ou provas de conformidade com o gosto dominante.”
A primeira edição do festival é já nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro e tem a assinatura do TAGV, com curadoria de Alexandre Lemos.
Há estreias nacionais, estreias absolutas e espetáculos que só vão acontecer uma vez, aqui mesmo: KMRU & Aho Ssan; Jonathan Uliel Saldanha; Tropa Macaca; Bella Báguena e Cavernancia.