A segunda edição do Luna Fest realizou-se nos dias 6 a 8 de setembro, em Coimbra. No ano passado, o festival ficou marcado por dois cancelamentos à última hora, história que parece ter continuado atribulada na mais recente edição de 2024.
Em causa, estiveram alguns problemas técnicos que impossibilitaram a atuação da tão esperada banda, Psychedelic Furs. “Uma incompatibilidade entre o sistema de som do festival e o da banda levou a problemas técnicos, cuja demora em resolver, impossibilitou um espetáculo digno por parte de uma banda na qual a organização e os espectadores depositavam muitas esperanças”, explica a organização do festival no Instagram.
Esta questão técnica fez com que a banda fosse obrigada a abandonar o palco, depois de ter tocado apenas três temas. A organização do festival salienta que seria “impossível devolver o dinheiro”, por se tratar de uma programação onde passaram sete artistas e uma vez que esse bilhete era válido para toda a noite. No entanto, “o Luna Fest compromete-se a oferecer um bilhete diário, à escolha, para a edição 2025 do festival”. No entanto terá de apresentar o recibo do bilhete para o dia 6 de setembro para o email (geral@nulllunafestcoimbra.com).
A banda ficou conhecida em 1980 com o lançamento do álbum “Talk Talk Talk”, de onde saíram os êxitos “Love My Way”, “Heaven”, ou “Pretty in Pink”. O último tema até deu o nome a um filme de 1986, escrito por John Hughes. Depois desse sucesso, o grupo lançou o trabalho mais vendido de sempre, o “Midnight to Midnight”.
Nos restantes dias, o programa incluiu ainda as atuações de Paulo Furtado, mais conhecido por Legendary Tigerman, os Twist Connection e os M’as Foice. Os artistas portugueses que também atuaram foram Selma Uamusse, Twist Connection, M’as Foice, Birds Are Indie e So DeaD. Para o outro palco, já está confirmada a presença dos norte-americanos Kid Congo and the Pink Monkey Birds, dos mexicanos Carrion Kids e dos britânicos Johnny Throttle.