Prepare-se, porque a cidade está prestes a receber a quarta edição do arrojado festival Linha de Fuga. Este ano, está marcado para os dias 1 a 30 de novembro, em diversos espaços de Coimbra. Na extensa programação constam espetáculos, conversas e até mesmo workshops onde pode enfrentar todos os seus medos.
De acordo com o site oficial, os organizadores consideram essencial o processo de superar os medos de modo “a chegar a uma sociedade mais harmoniosa e justa”. “Depois de uma pandemia que nos fechou em casa, com um medo real da morte, a sociedade enfrenta a sua ressaca, numa constante suspensão de futuro e numa crise de ansiedade global, com medos reais: a precariedade social e económica, as crises climáticas, as guerras, o fascismo”, acrescentam.
Tal como nas antigas edições, o evento vai acolher artistas de várias áreas de atuação e de diferentes países: Raquel André, Marina Guzzo, Malicho Vaca, Inês Campos, Paloma Calle, Francisco Thiago Cavalcanti, Elizabete Francisca e Julia Salem, bem como três nomes locais, como Malu Patury com Thales Luz, Jorgette Dumby e Keissy Carvelli.
Relativamente ao programa de conversas, poderá refletir sobre o tema “Como enfrentar coletivamente os nossos medos?”, na curadoria do Observatório de masculinidades do CES/UC com alguns convidados especiais. As atividades desenvolvem-se em diversos pontos de Coimbra como, por exemplo, na Casa das Artes Bissaya Barreto, Teatrão, Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, Convento São Francisco ou na Baixa de Coimbra.
Em paralelo, decorre ainda o laboratório internacional de criação artística. Ao todo, vão estar presentes 12 artistas de diversos países, como a Argentina, Brasil, Chile ou Espanha, durante três semanas a “trabalhar, provocar e pensar”, em Coimbra.
Algumas propostas têm entrada livre, sendo que outras requerem a compra de bilhete. O melhor é estar atento à programação no site e verificar a disponibilidade e preço da atividade em que pretende participar.
