A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e o Ministério da Cultura estão a trabalhar em conjunto para criar ainda este ano o cheque-livro. A medida destina-se aos residentes em Portugal com 18 anos.
“Não há detalhes ainda, mas há essa vontade, de que durante este ano se execute esse projeto. Estamos a trabalhar com o Ministério da Cultura para que seja executado”, disse esta terça-feira, 16 de maio à agência Lusa, e citado pelo “Público”, Pedro Sobral. O presidente da APEL sublinhou que tem havido “um diálogo muito franco e aberto com o Ministério da Cultura” e que tem havido “progressão” nessas conversações.
A medida tinha sido já apresentada pela primeira vez no final do segundo confinamento, como uma das formas para combater as graves perdas que o sector livreiro sofreu durante a pandemia. A proposta seria, então, criar um cheque-livro a ser atribuído a cada cidadão que more em Portugal que faça 18 anos, no valor de “100€ para a compra de livros nas livrarias de Portugal”.
Pedro Sobral especificou que a ideia foi “apresentada formalmente” em maio do ano passado, na Festa do Livro de Belém, e que atualmente está prevista no Orçamento do Estado. Falta apenas definir “como e quando” estará em vigor.
O responsável sublinhou ainda que o cheque-livro não deve ser uma medida avulsa, mas que esteja disponível “todos os anos”. “Queremos que exista, mas que de forma estrutural se mantenha.”