A notoriedade de Alton Glenn Miller, no mundo da música, não é unânime. Ainda que seja um compositor e trompetista com vários êxitos editados como “Moonlight Serenade”, são muitos os críticos que consideram a sua contribuição insignificante. No entanto, o som do trombone de Miller era inconfundível e, hoje em dia, é copiado por muitos.
Atualmente, a “Glenn Miller Orchestra” esgota salas de espetáculos por todo o mundo. Desta vez, regressa a Portugal para apresentar o novo espetáculo, “In the mood for Christmas”, que assinala os 80 anos da morte do seu criador.
O Centro de Artes e Espetáculos (CAE), na Figueira da Foz, recebe o grupo no dia 7 de dezembro, sábado, pelas 21h30. Os bilhetes já estão à venda. Custam 37,50€ para a primeira plateia e 32,50€ para a segunda.
Além de ter conseguido concretizar o desejo de criar a sua orquestra, foi diretor de várias bandas filarmónicas, incluindo a da força aérea dos Estados Unidos da América. Morreu num acidente de avião entre Inglaterra e Paris. Recebeu o Grammy “Lifetime Achievement Award” a título póstumo.
O sonho de Miller foi reconstruído pelo músico Tex Beneke, como uma forma de homenagear o seu amigo trompetista. Entretanto, os planos de Beneke e da família de Miller seguiram direções opostas. Para dar continuidade ao legado, foi contratado o antigo baterista da força aérea americana, para um novo projeto.
Ray McVay é, desde então, o maestro desta orquestra composta por 20 músicos e cantores talentosos. Assim, a banda irá transportá-lo para os anos 30 durante 1h30 de concerto. “A orquestra continua a encantar nos seus espetáculos com grandes sucessos como ‘In The Mood’, ‘Tuxedo Junction’ ou ‘Chattanooga Choo Choo’, pode ler-se na descrição do evento.