Há quem se entusiasme a conduzir carros topo de gama e a acelerar pelas estradas da cidade, sobretudo para sentir a velocidade e adrenalina das mãos ao volante. Se é um aficionado de corridas de carros, de certo que não perdeu a 11.ª edição do Rallye Internacional TAP, em Coimbra.
O evento nasceu na década de 60 pelas mãos do Grupo Cultural e Desportivo da TAP. Isto porque a famosa empresa de aviação decidiu criar uma pequena competição para os seus funcionários, como incentivo e integração, com mais de 70 inscrições. Mas, passado pouco tempo, a prova passou a estar disponível para qualquer participante.
Entre os grandes nomes que já passaram por estas estradas podemos encontrar os franceses Jean Pierre Nicolas e Gerard Larrousse, ambos de Alpine Renault. E em 1965, chegou a contar com a participação de Alfredo Cesar Torres, um dos nossas grandes campeões. E em 1970, o evento contou a primeira participação brasileira, com 150 carros à partida.
Nesta última edição, o primeiro lugar foi para o italiano Raffaele Pinto, que conduzia o Fiat 124 Abarth Rallye. No segundo lugar ficou o italiano Alcide Paganelli, ao volante do mesmo modelo.
No entanto, nem tudo são boas notícias, uma vez que os custos são imensos. Para a realização da última edição do Rallye, a TAP gastou mais de 50 mil litros de gasolina. Em escudos, isto equivale a 120 mil litros de leite, 8 mil quilos de carne para bife e 99 mil quilos de pão e 11 mil livros para leitura da terceira classe. E ainda, 200 rendas de casa nos arredores de Lisboa. Por outras palavras: os gastos foram imensos.