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Filme de Amália Rodrigues está de regresso à Casa de Cinema de Coimbra

O projeto pretende homenagear a história do cinema português, através da exibição de películas antigas recuperadas.
Foram recuperados em 2023.

As maratonas de filmes são uma excelente forma de passar o tempo, dar asas à criatividade e passar um serão em família. Apesar de serem utilizados atualmente como fonte de entretenimento, durante muitos anos eram uma das poucas formas de documentar os acontecimentos mais importantes. E é nesse sentido que a Casa do Cinema de Coimbra voltará a trazer às salas algumas películas antigas portuguesas.

O projeto FILMar da Cinemateca Portuguesa, em parceria com a Casa do Cinema de Coimbra, decorrerá entre 1 de fevereiro e 30 de abril. O programa vai apresentar vários filmes portugueses, que marcaram a “história do cinema pela sua inventividade, radicalismo e singularidade, que ajudarão a rever a ideia que temos do cinema nacional”, sublinha a organização.

A sessão especial será dividida numa dezena de projetos, que incluem curtas e longas-metragens ao longo de oito décadas que, até agora, tinham estado indisponíveis ou sido exibidas poucas vezes. A maioria delas foram, agora, recuperadas e apresentadas em cópias digitais, com o apoio do Mecanismo Financeiro Europeu EEAGrants 2020-2024.

Este novo ciclo pretende “devolver às comunidades a memória visual das suas próprias identidades”. Além de coincidir com o aniversário dos 50 anos da revolução do 25 de Abril, a iniciativa permite “um novo olhar sobre o cinema português”.

A programação começa entre os dias 1 e 7 de fevereiro, com “As Ilhas Encantadas” de Carlos Vilardebó (1965). As personagens principais foram representadas por Amália Rodrigues e Pierre Clémenti. O filme conta a história de náufragos numa ilha desabitada, que sobrevivem através da pesca de tartarugas gigantes. “A narrativa, contada por Pierre Vaneck, explora a relação ambígua entre Hunila (Amália Rodrigues) e um marinheiro francês (Pierre Clémenti), interrompida pela chegada do salvamento”, pode ler-se na sinopse. O filme foi restaurado e selecionado pelo Festival Lumière em 2023, onde recebeu o selo Lumière Classics.

O bilhete custa 6€ e pode ser comprado na Casa do Cinema de Coimbra.

 
 
 
 
 
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