Um desconhecido rapta um membro da família real e faz uma exigência ao primeiro-ministro: ou tem relações sexuais com um porco em direto na televisão, ou a refém é morta. A proposta aparentemente absurda ganha outros contornos bizarros: será afinal um preço tão grande a pagar por salvar uma vida? A premissa do primeiro episódio de “Black Mirror” deu o mote para aquilo que trazia a série imaginada por Charlie Brooker — e o sucesso foi instantâneo, até porque não havia nada na televisão que chegasse aos calcanhares da irreverência da série.
Mais de uma década depois, “Black Mirror” continua a ser uma série de culto que teima em continuar a surpreender. A sexta temporada quer provar isso mesmo, com estreia marcada na Netflix a 16 de junho. É, naturalmente, a grande estreia de junho, seguida de perto pela controversa e espampanante nova produção de Sam Levinson, filho do cineasta Barry Levinson.
Sam, criador de “Euphoria”, faz parceria com The Weeknd, que também é protagonista na série que acompanha uma estrela pop a meio de uma crise nervosa (Lily-Rose Depp). Entre atrasos e controvérsias, a crítica tem sido impiedosa com a série da HBO, desde que estreou em Cannes. Fale-se bem ou mal, a verdade é que todos os olhos estarão colocados na comédia negra imaginada por The Weeknd.
Junho traz material para todos os públicos e gostos. Quem adora fantasia irá vibrar com o regresso de “The Witcher”, na última aparição de Henry Cavill como Geralt de Rivia. Depois há a ainda o regresso da sequela de “O Sexo e a Cidade”, uma nova série da Marvel, uma adaptação histórica de uma obra de Charles Dickens e a nova série que conta com Tom Holland como protagonista.
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