“Estou a ver-vos, adoro-vos. Foi tudo por vocês. Estou eternamente grata”, escreveu Alba Baptista nas redes sociais, assim que a manobra engendrada pelos fãs de “Warrior Nun” começou a espalhar-se pelas redes sociais.
Em frente ao quartel-general da Netflix, em Los Angeles, surgiu esta semana um enorme cartaz publicitário que pede o regresso da série. “Salvem ‘Warrior Nun'”, pode ler-se no painel que nasceu de uma campanha de crowdfunding.
Milhares de fãs da série inspirada na banda-desenhada com o mesmo nome reuniram mais de 30 mil euros para poder concretizar a manobra. O showrunner da série, Simon Barry, também se mostrou surpreendido. “Incrível. Estou estupefacto. Vocês são mesmo os maiores”, disse aos fãs.
Desde o anúncio do cancelamento da série em dezembro que os fãs se têm mobilizado em diversas campanhas para tentar fazer mudar de ideias os responsáveis da plataforma de streaming. Segundo alguns relatos, a segunda temporada de “Warrior Nun” terá tido bons resultados de visualizações, pelo que a decisão de cancelar ganha outro contornos.
Mais de cem mil fãs assinaram também uma petição online a pedir a produção de uma terceira temporada. Nas redes sociais, as hashtags de apoio ganham força.
Surprise!!!! We did it! We have an AWESOME billboard that was put up today! Fun fact about the board, it’s in Netflix’s front yard. @netflix execs and employees will see this for 4 straight weeks. #SaveWarriorNun #WarriorNun pic.twitter.com/kB1O0I9yVZ
— Sarah (@angrytrashacct) January 20, 2023
Há, contudo, outro caminho que a série pode percorrer. Isso pode passar, por exemplo, pela passagem da série para outra produtora. “Estamos a averiguar essa possibilidade. Vamos perceber se há algum caminho alternativo para a série”, confirmou Simon Barry.
Já Alba Baptista fez questão de deixar também a sua mensagem de agradecimento. “Trabalhar na série foi um capítulo muito especial da minha vida. Obrigado ao elenco e à equipa por terem dado tudo o que tinham. Obrigado aos fãs que gostaram e que nos apoiaram.”
O cancelamento é, de resto, uma de uma série de medidas de corte de custos que tem afetado não só a Netflix, mas muitas outras plataformas. O ano de 2022 foi um ano para esquecer, marcado por milhares de despedimentos e de cancelamentos — recorde o artigo da NiT sobre o tema.