As entradas nos vários núcleos do Museu Municipal de Coimbra (MMC) vão ser gratuitas no sábado, dia 28 de janeiro, como é habitual no quarto sábado de cada mês. Reserve este dia para visitar uma das exposição e aproveite para ver a coleção Telo de Morais, o projeto “Entre o ir e o vir, o que daqui levo” ou “Judeus de Coimbra | da tolerância à perseguição | memórias e materialidades”.
O horário é o habitual: das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas. Além da Coleção Telo de Morais, que reúne um impressionante conjunto de pintura, desenho, escultura, pratas, mobiliário e cerâmica, distribuído por três andares, os visitantes podem ver, ainda, na galeria de exposições temporárias, no rés-o-chão, a exposição de José Fonte e Márcio Costa, com o título “2 Pernas de Uma mesma Cadeira”, que junta obras com diferentes linguagens e formatos, desde o desenho, pintura, escultura à instalação.
Também no Edifício Chiado, mas na Galeria Almedina, é possível ficar a conhecer os trabalhos criados a partir do projeto “Entre o ir e o vir, o que daqui levo”, desenvolvido numa parceria entre a Associação Há Baixa, o CACC e o MMC. A partir de visitas e da realização de oficinas nos núcleos do Museu e no Centro de Arte, este grupo foi convidado a produzir obras inspiradas nestes espaços museológicos e nos seus acervos.
Na Torre de Almedina, antiga porta principal de acesso à cidade, cujas fundações remontam à época de ocupação islâmica, e que integrava um complexo de portas e torres da muralha coimbrã de quase dois quilómetros de comprimento, os visitantes podem ficar a conhecer um pouco mais da história de Coimbra, através de uma plataforma interativa e subir à torre e de lá ver a cidade.
Já na Torre de Anto, um pouco mais acima, podem explorar o mundo da Canção de Coimbra, os seus intérpretes, os seus instrumentos, em particular as guitarras dos mestres Artur Paredes e Carlos Paredes, doadas ao município, construídas pelos mestres João Pedro Grácio Júnior e Gilberto Grácio.
Finalmente, importa recordar a exposição “Judeus de Coimbra | da tolerância à perseguição | memórias e materialidades” (gratuita durante toda a semana), que pode ser visitada no Pátio da Inquisição, num espaço que pertenceu, até à sua extinção em 1821, ao antigo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Coimbra, que se abre ao público pela primeira vez e onde sobrevivem velhas “cicatrizes” para lembrar esse tempo longo e difícil.
Por sua vez, o Centro de Arte Contemporânea que acolheu até ao final da semana passada a mostra “Que te seja leve o peso das estrelas” está encerrado para mudança de exposição.