Esta quinta-feira, 2 de fevereiro, Cristina Ferreira, diretora de entretenimento da TVI, foi à Assembleia da República apresentar uma petição, que já conta mais de 50 mil assinaturas, contra o ódio e a agressão gratuita na Internet. A apresentadora sugeriu a criação de uma entidade reguladora das redes sociais a quem os utilizadores destas plataformas possam recorrer quando se sentem “injuriados e difamados”.
Para defender a sua ideia, Cristina usou como exemplo alguns dos insultos que recebe nas suas redes sociais, que vão de “presunçosa” a “vaca” e “supérflua”. Segundo a própria, estes refletem uma “cultura de ódio” que quer combater. Para isso, apelou a uma maior ação política.
“Se olharmos para muitas das caixas de comentários que hoje em dia estão à nossa disposição de forma livre e aberta, este tipo de comentários existe. A minha questão é: se isto acontecesse fora das redes sociais, o que aconteceria? De que forma estas pessoas se poderiam queixar?”, questionou a comunicadora, aqui citada pelo “Diário de Notícias”. Cristina falou ainda no “sentimento de impunidade” vivido por quem faz as ofensas.
A diretora da Media Capital explicou que a petição apresentada é fruto da sua “experiência pessoal em relação às redes sociais e à forma como elas, hoje em dia, se encontram”. A acompanhá-la estava Rui Couceiro, o editor do Livro “P’ra Cima de Puta”, que o rosto da TVI lançou em novembro de 2020, e que também esteve na base do pedido.