Goste-se ou não do estilo, a verdade é que a saga “Saw” veio mudar o panorama do género nas últimas duas décadas. E a poucas semanas da chegada aos cinemas do décimo capítulo, os criadores de “Saw X” — estreia nas salas nacionais a 26 de outubro — confessam alguns dos seus arrependimentos.
A saga nasce inspirada nas violentas máquinas criadas por John “Jigsaw” Kramer (Tobin Bell), que sequestra os alvos e coloca-os perante dilemas mortais que por norma têm um de dois resultados: a morte; ou uma renovada esperança e fúria de viver. E apesar de ter um papel a desempenhar em oito dos nove filmes, a personagem só surgiu com vida em três deles. Nota: se ainda não viu nenhum dos filmes da saga, é melhor parar de ler — fica feito o spoiler alert.
O filme de 2006, “Saw III”, acompanha Jigsaw num último jogo, isto porque a personagem se debate com um cancro terminal. O filme termina com a sua morte e encerra a história do vilão. Mas o dinheiro falou mais alto e os estúdios ordenaram que a história teria que continuar. E continuou.
De uma forma mais ou menos complicada, a saga desenvolve-se e começam a despontar aprendizes e fãs, obcecados com a maquiavélica inteligência de Kramer. O assassino regressa assim em forma de flashbacks, em presença física e em espírito, para manter viva a saga. Uma decisão forçada por um erro que os produtores agora admitem ter cometido.
À “IndieWire”, os produtores-executivos Mark Burg e Oren Koules, à frente da saga há 20 anos, admitiram que a morte de Kramer no terceiro filme é precisamente a única decisão criativa que gostariam de poder desfazer. “Se tivesse de fazer tudo novamente, talvez não tivesse matado o Tobin Bell no ‘Saw III’”, disse Burg. “Acho que foi um erro.”
Esse pode ser um erro corrigido agora no último filme, já que “Saw X” decorre três semanas após o filme original “Saw” de 2006, onde acompanhamos um Kramer debilitado pelo cancro. O assassino viaja até à Cidade do México na tentativa de se curar, graças a um promissor método de tratamento experimental. Mas, mesmo no seu estado vulnerável, continua a não resistir a criar armadilhas mortais.
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