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cultura

CAE da Figueira da Foz recebe o humorista Luís Franco-Bastos

"Diogo" é o nome do espetáculo que sobe ao palco no dia 27 de maio. Bilhetes já estão disponíveis.
Espetáculo dura mais de uma hora.

A principal sala de espetáculos da cidade da Figueira da Foz prepara-se para receber o humorista Luís Franco-Bastos no dia 27 de maio, sábado, às 21h30, com a sua mais recente apresentação de nome “Diogo”. O espetáculo, que dura mais de uma hora, procura dar a conhecer o lado mais íntimo do humorista e que a maioria do público desconhece.

“‘Diogo'” é um relato e uma desconstrução humorística de experiências, de muitas memórias, questões íntimas e familiares. Ao invés de falar dos outros, Luís Franco-Bastos vira o espetáculo para si próprio como nunca o fez”, refere a produção.

Durante esta apresentação, serão abordados temas sensíveis como, por exemplo, a morte dos pais. “Diogo” era o nome pelo qual os pais de Luís “Diogo” Roda Madureira Franco-Bastos o tratavam na infância, com o intuito de o distinguir de Luís, seu pai, ou de Luís Miguel, seu irmão.

Em entrevista à NiT, o humorista considera que este espetáculo não é uma homenagem direta à família: “Tenho sérias dúvidas de que, se os meus pais fossem vivos, se faria o espetáculo exatamente como vou fazer. E assim, acaba por ser uma homenagem indiretamente, e seria sempre, no sentido em que eles sempre apoiaram imenso o meu percurso e desejariam que as coisas me corressem bem e que eu fizesse espetáculos o máximo possível. No Coliseu [dos Recreios] então melhor ainda. Infelizmente não viveram para ver o meu primeiro Coliseu, mas certamente teriam gostado. E nesse sentido é uma homenagem indireta. Mas se disser que estou a fazer por causa deles e que é super simbólico, não é o caso. Sinto necessidade de falar da minha vida — como todos os humoristas fazem. E calha a minha vida ser isto, então é sobre isto que falo”.

Os bilhetes custam 15€ e estão à venda no Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz e online. Luís Franco-Bastos tem 33 anos, nasceu em Lisboa e licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. O humorista ficou conhecido por possuir umas cordas vocais capazes de autênticos feitos contorcionistas, imitando na perfeição as vozes de várias figuras públicas, valência que, por enquanto, não quer continuar a explorar.

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