cultura

Biblioteca com três visitas guiadas (e grátis) a lugares imaginários da literatura

Iniciativa inédita decorre na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Há 32 países, cidades ou casas para descobrir.
A exposição está sobre as mesas de leitura. Foto: Paulo Amaral.

São três visitas guiadas que nos levam a lugares imaginários das literaturas portuguesas e brasileira sem sair da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC). A iniciativa inédita realiza-se a 26, 27 e 28 de dezembro, sempre às 17h30. É gratuita mas requer inscrição. 

Chama-se “A Ilha dos Amores e outros lugares imaginários das literaturas portuguesa e brasileira” e surgiu no âmbito da exposição organizada como homenagem ao “Dicionário de Lugares Imaginários” de Alberto Manguel, quando passou por Coimbra no Colóquio das Bibliotecas Icónicas da Humanidade, organizado pela BGUC, a 27 e 28 de outubro.

Tendo em conta que o acesso à exposição é restrito aos utilizadores da Sala de Leitura, a BGUC decidiu organizar três visitas guiadas pelo diretor adjunto, António E. Maia do Amaral, nos dias 26, 27 e 28 de dezembro, às 17h30. O acesso é gratuito mediante inscrição prévia online.

Com a exclusão de céus e infernos, de lugares extraterrestres, sonhados, futuros ou bidimensionais, ou até nomes ficcionados para lugares reais, como Tormes, fizeram-se entradas geográficas para “lugares visitáveis”, literariamente. São 32 países, cidades ou apenas casas descritas nas literaturas portuguesa e brasileira, em obras publicadas entre 1572 (“Os Lusíadas”, de Camões) e 2021 (“Hífen”, de Patrícia Portela). Junto de cada entrada, está a referência bibliográfica, a imagem da capa e a cota da obra, para se poder requisitar.

Colocar a exposição em coberturas das mesas, diretamente sob os olhos dos utilizadores da Sala de Leitura, foi uma forma de torná-la mais interativa no sentido de suscitar a leitura dos livros que se apresentam e de solicitar sugestões para inclusão de outras obras, romances, contos ou até poesia, explica uma nota da organização. “Uma exposição como esta nunca está terminada porque as literaturas de que se pode alimentar não terminam nunca”, conclui.

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