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André Sardet revisita 25 anos de carreira no Convento São Francisco

Bianca Barros, Bruno Costa e João Pedro Pais atuam no espetáculo de 1 de abril no Grande Auditório. Vai ser gravado pela RTP.
Bilhetes custam entre 12,50€ e 20€.

O conimbricense André Sardet assinala no próximo dia 1 de abril, sábado, os 25 anos de carreira com um espetáculo no Grande Auditório do Convento São Francisco, em Coimbra. Em palco, o artista irá cantar alguns dos temas incluídos no seu mais recente trabalho discográfico, “Ponto de Partida”, bem como revisitar os grande sucessos.

Para assinalar a data, o cantor convidou três músicos: os cantores Bianca Barros e João Pedro Pais e o guitarrista Bruno Costa. Como o momento exige, o concerto será gravado na totalidade e em exclusivo pela RTP, que o transmitirá posteriormente.

Em declarações à New in Coimbra, André Sardet agradeceu ao público conimbricense o apoio dado ao longo da carreira. O cantor não esquece o espetáculo de 2004 no Teatro Académico de Gil Vicente, que deu origem ao disco “Acústico” e que se tornou “um momento importante para a reviravolta da carreira em 2006”.

Além dos convidados especiais, o artista vai mostrar, pela primeira vez, algumas imagens vídeo destes 25 anos de carreira. “Até certa altura, tive vergonha de mostrá-las. Agora, até lhes acho graça”, garantiu.

O alinhamento será composto por mais de duas dezenas de canções. “Coimbra é sempre um local muito especial para mim e onde me sinto à vontade. Neste caso, será um concerto muito intimista só que com mais de 1.100 pessoas à minha frente”, afirmou à New in Coimbra.

Os bilhetes podem ser adquiridos no Convento São Francisco ou na bilheteira online. Os preços variam entre os 12,50€ (segunda plateia e balcão) e os 20€ (cadeiras de orquestra e primeira plateia). Antes de Coimbra, o cantor atua este sábado, 18 de março, no Teatro Tivoli BBVA em Lisboa e, uma semana depois (25 de março), no Cineteatro Anadia.

Carreira

Com apenas 20 anos, André Sardet lançou o primeiro álbum de originais. “O Azul do Céu”, incluído no disco “Imagens”, foi o tema que chegou aos primeiros lugares dos tops de rádios nacionais e locais. Depois com o disco “Agitar antes de usar”, foram os temas “Perto mais perto” e “Quando te falei de amor” que espelharam uma busca intensa pela afirmação de uma identidade musical. Isso só aconteceu com o disco “André Sardet”. Um trabalho que mostrou uma faceta muito pessoal e madura do músico e onde participaram Luís Represas, Rui Veloso e Mafalda Veiga.

Mas foi com “Acústico” (2006) que o cantor conimbricense convenceu o público português. O álbum dos dez anos de carreira, e que tinha sido gravado dois anos antes no Teatro Académico de Gil Vicente, alcançou o primeiro lugar do top de vendas nacional, onde permaneceu 55 semanas. Durante dois anos, ultrapassou as 160 mil cópias vendidas e alcançou o galardão de óctupla platina, sendo o álbum com mais galardões da música portuguesa.

Em 2008, regressou com o projeto “Mundo de Cartão”. Um disco que envolveu pais e filhos num universo de imaginação e emotividade e que foi produzido com produtos reciclados. O trabalho “Pára, Escuta e Olha” fez André Sardet regressar ao sucesso, tendo aproveitado para lançar os temas “A Seta” — em colaboração com Mayra Andrade e que foi escolhido para genérico do filme “Sei lá”, de Joaquim Leitão — e “Amor Com Amor Se Paga”, composta para o genérico da novela “Belmonte”. Em fevereiro de 2020, André Sardet deu a conhecer “Ponto de Partida”, que acabou por marcar todos os portugueses que encontraram na música a melhor companhia durante a pandemia de Covid-19.

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