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Ainda há bilhetes para o duplo concerto do B Fachada no Salão Brazil

Espetáculos estão marcados para 23 e 24 de março. Ingressos disponíveis apenas nas lojas Coolaboola Colab e Gang of Four.
Compositor publicou último disco em 2020.

O compositor, multi-instrumentista e produtor B Fachada vai atuar nos dias 23 e 24 de março no Salão Brazil em Coimbra. O espetáculo tem início às 21h30. Os bilhetes custam 12,50€ e só podem ser adquiridos em dois espaços comerciais da Baixa: “Coolaboola Colab” e “Gang of Four”.

Bernardo Fachada nasceu em 1984, estudou música no Instituto Gregoriano de Lisboa e aprendeu piano. Mais tarde, frequentou a escola do Hot Clube de Portugal e, na Universidade, o curso de Estudos Portugueses.

Em 2007 decidiu lançar-se numa carreira musical, tendo até agora já lançado cinco EP (destacando-se o remoto “Viola Braguesa”, uma reflexão sobre o conceito da tradição e suas traições, ou o split com as Pega Monstro, de 2015, em reflexo da amizade e acuidade estética), três mini álbuns charneira (“Há Festa na Moradia”, que teve edição física em vinil, “Deus, Pátria e Família”, que aparentou parar o país, e “O Fim”, com que anunciou uma pausa sabática) e sete registos de longa-duração (da discussão das questões de moral associadas ao universo infanto-juvenil de “B Fachada é Pra Meninos” ao manifesto de pop batumada que foi “Criôlo” passando pelo homónimo de 2014, criado com recurso a samples burilados, programações barrocas, batidas apátridas, chegando à obra-prima “Rapazes e Raposas” lançada sem aviso prévio no ano de 2020).

Entre 2009 e 2012, fez também parte da banda Diabo na Cruz, com a qual percorreu o País de lés a lés. Ainda em início de carreira, o realizador Tiago Pereira dedicou-lhe o documentário “Tradição Oral Contemporânea”. Com Minta e João Correia lançou uma versão integral do álbum “Os Sobreviventes”, de Sérgio Godinho, com quem já atuou ao vivo. Dividiu igualmente palcos com Dead Combo, Lula Pena, Manel Cruz, Manuela Azevedo, Márcia, Norberto Lobo, Nuno Prata ou Samuel Úria.

Fez primeiras partes para Kurt Vile e Vashti Bunyan. “A sua obra é indistinguível de quem a consome”, referem.

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