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Estas carteiras de crochet cheias de cor são ideais para looks arrojados

A Ar de Mar nasceu em 2021, em Coimbra, com peças de vestuário feitas à mão. Em julho, a marca decidiu renovar a sua imagem.
Para qualquer ocasião.

O crochet surgiu na vida de Laura Mendes de uma forma completamente natural. A história começou logo com a sua mãe, que sempre praticou esta arte artesanal e, aos poucos, foi passando a paixão para Laura, que também adorava tudo o que tivesse a ver com o mundo da moda. Desde pequena que ela se habituou a imaginar novas peças e formatos — depois, pedia à mãe para reproduzi-las. 

“Na altura era para uso pessoal, mas as pessoas gostavam muito. Desde sempre que os meus pais me incentivavam a vestir roupa diferente e sinto que a paixão pela moda nasceu daí”, salienta jovem de 32 anos.

Por outro lado, também sempre teve o sonho de montar o próprio negócio. E isso aconteceu mais depressa do que imaginava. 

“Aos poucos comecei a criar peças para vender, sempre com a vertente de ser exclusiva, porque é impossível criar artigos iguais”, acrescenta.

A marca Ar de Mar nasceu em 2021, com vestuário feito em crochet, principalmente coletes. Mas rapidamente esse conceito deixou de compensar, tanto do ponto de vista do tempo, como do dinheiro. Por isso, decidiu mudar a abordagem da marca em julho deste ano. Agora, cria apenas carteiras ou porta-chaves. 

Ao mesmo tempo que lançou a marca, Laura começou a trabalhar na área da psicologia clínica em Lisboa, enquanto terminava o doutoramento na Universidade de Coimbra. “Foi um ano muito atribulado.”

De momento, está a trabalhar na área da formação na capital, onde sente que o público procura peças mais arrojadas em comparação ao que acontece na cidade de Coimbra. “Não há grande comparação, mas acabo por vender em ambos os locais.” 

“O objetivo é criar peças simples e arrojadas que possam ser utilizadas em qualquer contexto, desde a praia aos casamentos”, salienta. Laura refere-se às suas carteiras originais, que, garante, são peças diferenciadoras em qualquer conjunto. Neste momento, o projeto está avançar lentamente através de mercados locais. 

Apesar de ter mudado a estratégia da marca, o crochet foi o grande elemento “intemporal e tendência” nos últimos anos. “O processo criativo é muito diverso. A inspiração pode partir de objetos, texturas, cores, ou até mesmo lugares.”

No entanto, todas as peças têm uma coisa em comum: são pensadas ao detalhe por Laura, e feitas com base de peças que ela própria usaria. “O objetivo é que sejam simples e arrojadas sem qualquer pretexto.”

Essa missão está espelhada através do nome da marca. Ar de Mar nasceu da paixão de Laura pela praia e surgiu de forma natural. “Comecei por dizer o nome muitas vezes para sentir se faria sentido e acabou por ficar.” 

De modo a garantir essa forma de trabalhar, a Ar de Mar não faz coleções de acordo com as estações. “Este é um processo lento e sem muita variedade de propósito”, salienta.

Quando a marca foi relançada este verão, as peças combinaram com a estação, com cores vivas. No entanto, com o aproximar do outono, foram substituídas por tons mais castanhos e neutros. “Tentamos sempre adaptar as cores em vez de produzir peças completamente dedicadas a cada estação”, afirma. Porém, é importante salientar que nenhuma das peças possui as mesmas dimensões ou características. 

Uma carteira demora, em média, duas a três horas a ser feita no modelo mais simples.Tudo depende da linha e cor escolhida e até mesmo do ponto e efeito que a criadora lhe pretende.

“Não há peças perfeitas nem iguais e isso faz toda a diferença.”

Os preços dos porta-chaves variam entre 5€ e 8€; e as carteiras vão dos 20€ aos 40€. Pode encomendar a sua peça através das redes sociais da marca de Coimbra. 

Carregue na galeria para conhecer as criações originais da marca Ar de Mar. 

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