comida

A nova marca de picantes que promete “incendiar” Coimbra

Todos os sabores são artesanais e pretendem complementar o tempero da comida e não destruí-lo. Até agora, existem três opções.
Pode colocar em tudo.

Portugal foi um dos primeiros Países a incorporar a pimenta e as especiarias na gastronomia. No entanto, os portugueses nem sempre foram grandes fãs de picantes. Ao longo dos anos, graças ao contacto com diferentes restaurantes, essa tendência tem vindo a alterar-se. Uma das principais razões prende-se com a abertura de vários spots de comida mexicana, sendo que Coimbra não é exceção.

Ao contrário da maioria dos portugueses, a família Gomes sempre gostou de sabores intensos. O problema é que os picantes que compravam nos supermercados não os satisfaziam. “Ou eram demasiado intensos e deixávamos de sentir o sabor da comida ou simplesmente não eram saborosos”, explicou Joana Gomes à New in Coimbra.

“Como não havia um picante na medida certa, decidimos criá-lo”, acrescenta ainda a responsável de 27 anos. Assim surgiu a nova marca Picante na Língua, em março deste ano, com o mote “não alteres o sabor, eleva-o”. As primeiras experiências para este projeto começaram em 2020, ano em que Armando Gomes (pai de Joana) tomou conta da cozinha e elaborou os protótipos das receitas. A partir daí, tudo ganhou vida através de tentativa e erro.

Este é um verdadeiro negócio familiar, já que cada um tem uma função específica. Joana trabalha com as redes sociais, a comunicação da marca e ainda faz as entregas. A irmã mais nova, Rita, e a mãe Anabela, são responsáveis por todo o processo de embalamento. Com o esforço de todos, trabalho de equipa e amor pela cozinha, os últimos três anos foram essenciais para aperfeiçoar todo o processo, encontrar os melhores ingredientes e combinações.

O processo parece simples, mas é necessário escolher os melhores ingredientes, misturar tudo e deixar atuar durante um mês. “É essencial para absorver os sabores intensos e a consistência perfeita”, explica. Ao longo desse tempo, é preciso mexer a mistura todos os dias. Para finalizar, basta coar o produto e colocar nos recipientes de venda.

Apesar de não ter conservantes, este longo processo permite que a mistura dure bastante tempo na prateleira. “Posso dizer que temos um picante aberto há mais de nove meses em casa e continua impecável. O importante é conservá-lo num ambiente fresco e seco”, explica. Por enquanto, existem três sabores diferentes: o original, que combina com qualquer tipo de comida; de pimenta-preta, que é mais intenso e, por último, o de alecrim, que liga perfeitamente com churrasco.

“A partir daqui, o objetivo é apresentar a marca nas mais diferentes feiras por todo o País”. Joana está a planear participar no Festival da Malagueta, no dia 4 de maio, por estar diretamente ligado ao picante e por sentir que faz todo o sentido. Em Coimbra, a Feira sem Regras também é uma opção que estão a ponderar.

Entretanto, pode adquirir os picantes através das redes sociais do Picante na Língua. Há um kit com os três sabores disponíveis por 10€. Caso queira experimentá-los individualmente, o valor é de 3,5€. A marca faz envios através dos CTT para todo o País e entregas em mão, em Coimbra e Viseu.

Carregue na galeria para conhecer a nova marca Picante na Língua.

MAIS HISTÓRIAS DE COIMBRA

AGENDA