Há sabores que têm o poder de nos fazer viajar no tempo e despertar sentimentos de nostalgia. Um desses exemplos são os croissants, de manteiga, com queijo, chocolate ou doce de ovo, que acompanham o dia-a-dia dos portugueses, desde a infância até à vida adulta. Nas pastelarias perto de casa, do trabalho ou da escola, este é um dos produtos mais pedidos nos lanches diários. A massa folhada, que pode ser acompanhada de vários recheios, é uma fórmula que resulta sempre bem.
Por isso, é natural que cada pessoa tenha o seu favorito. Aquele sítio que recomenda a toda a gente, com croissants que têm a capacidade de o fazer desviar-se do seu caminho para ir comer um ou ir buscar uma caixa para levar para casa. O que não faltam na cidade de Coimbra são pastelarias com bons croissants. Mas, afinal, qual é o melhor?
Foi o que a New in Coimbra quis descobrir numa votação que arrancou no passado sábado, 30 de novembro. Os leitores foram desafiados a escolher o seu favorito, a partir de uma pré-seleção de seis espaços.
A votação terminou esta sexta-feira, 6 de dezembro e está na hora de conhecer os resultados. Na corrida estava a Pastelaria Velho Moinho, a Pastelaria Penta, o Croisant — Brunch Restaurant, a Pastelaria Fidalgo da Baixa, a Pastelaria Briosa e a Croissanteria Bolero.
Os conimbricenses decidiram (foram mais de 850 votos) e não houve dúvidas. Conquistando a maioria absoluta (52 por cento do valor total), o melhor croissant de Coimbra está na pastelaria Fidalgo da Baixo. Em segundo lugar, ficou a pastelaria Velho Moinho, com 26 por cento da votação. A completar o pódio, temos ainda a pastelaria Bolero, que arrecadou 17 por cento dos votos.
“Estamos muito felizes. Todos os dias trabalhamos para a qualidade e é bom sabor que o consumidor valoriza cada vez mais o nosso trabalho”, declara Luís Martins, um dos proprietários do espaço. Quando questionámos o que diferencia o seu croissant dos restantes, Luís explica que o segredo está na manteiga e no processo de fabrico.
Ver esta publicação no Instagram
“Os produtos são feitos 100 por cento com manteiga, não utilizamos margarina. Tentamos sempre fabricar tudo, não compramos pós nem produtos pré-feitos, como acontece na maior parte dos locais”, explica Luís. “Atualmente, os pasteleiros só precisam de montar o produto final, o que não exige técnica nem conhecimento”, refere.
O conceito chegou a Coimbra em dezembro de 2023 e, apesar de o croissant ter sido distinguido, a verdade é que pastelaria também é conhecida pelo pão. “Fazemos tudo de raiz, preparamos diferentes tipos de farinhas, que dão um sabor mais distinto ao pão. Além disso, optamos por fazer a fermentação lenta, uma técnica muito antiga, em que o glúten é trabalhado antes de ser ingerido, o que acaba por facilitar na digestão”, conta o responsável.
Existem muitas opções por onde escolher: a tradicional broa de milho; o pão fidalgo, que é feito com trigo e centeio com 24 horas de fermentação; o padeira de 100 por cento farinha de trigo e fermentada também por 24 horas; o pão de sementes com trigo e centeio escaldado antes de ser amassado, com fermentação de 48 horas. “Esta técnica torna o pão mais fofo e acaba por durar mais tempo que o habitual”, sublinha o responsável.
Já no mundo dos croissants há duas especialidades: o de massa folhada e o croissant do Porto, feito com massa brioche folhada. Pode escolher entre o simples (1,50€) ou com recheio (2,50€) de chocolate, limão, creme de pasteleiro ou amêndoa.
Carregue na galeria para conhecer algumas das propostas da padaria Fidalgo da Baixa.
