Os ovos têm centenas de vantagens. São versáteis, podem ser preparados de diferentes maneiras e, acima de tudo, têm vários benefícios — são ricos em proteína, não contêm hidratos de carbono e ajudam à saúde do cérebro, graças à colina. A omelete é uma das versões mais simples e famosas. No entanto, nem toda a gente é capaz de preparar a receita da melhor forma.
“Uma boa omelete requer algumas técnicas para que se consiga atingir aquele ponto de perfeição”, conta à NiT o chef Fábio Bernardino. Primeiro, temos de ter uma boa base. “Quando estamos a bater os ovos numa tigela, devemos começar por picar a gema, e só depois envolver tudo para garantir que temos um preparado 100 por cento homogéneo”
Uma boa frigideira antiaderente também é um dos requisitos principais durante o processo. Se a juntar com azeite e deixar que fique bem quente, a probabilidade de a omelete se quebrar é menor. Depois, é só baixar o lume para evitar que se queime. “Com uma espátula vá levantando-a, toda à volta, para depois ser mais fácil virar sem se desfazer”, aponta o chef. A confiança também é chave — ao virá-la, faça-o sem hesitações.
A altura em que coloca o sal influencia bastante o sabor final. Muita gente adiciona-o enquanto bate os ovos. No entanto, o melhor é fazê-lo depois de já as omeletes já estarem preparadas. “O sal em contacto com os ovos batidos faz com que fiquem mais fluídos”, o que cria uma omelete menos firme , por isso quando a virar na frigideira, aumenta a probabilidade de se partir.
Fábio Bernardino deixa um último conselho: “É importante reforçar que todos os ingredientes que fazem parte do recheio devem ser previamente salteados (ou cozinhados) para garantir que quando são colocados no interior da omelete não libertem água e fiquem mais estaladiços”. Também não pode exagerar na quantidade. “Se adicionarmos demasiados ingredientes, a omelete vai-se partir”.