Em 2019, Luís Fontes decidiu investir no seu primeiro negócio na área da restauração. Depois de alguma pesquisa, abriu uma padaria e pastelaria em Coimbra. No entanto, apenas 11 meses depois da inauguração, a pandemia de Covid-19 obrigou-o a fechar o espaço.
Entretanto, começou a trabalhar na construção civil, ramo onde conseguiu poupar algum dinheiro e seguiu a carreira de motorista internacional. “Queria recuperar a totalidade do investimento realizado na padaria, mas sabia que era algo temporário”, explica o proprietário de 38 anos. E assim foi, após alguns anos a percorrer vários países e estar pouco tempo em casa, Luís voltou a tomar a decisão de abrir o próprio negócio.
“A verdade é que a família foi crescendo e quero estar presente, além de ter uma enorme vontade de levar o negócio para a frente e crescer profissionalmente, ao mesmo tempo que consigo ter qualidade de vida e escolher o próprio horário”, afirma. Apesar de ser uma área onde nunca trabalhou, a sua grande experiência surgiu com a abertura do primeiro espaço, onde preparava refeições rápidas além dos pequenos-almoços. A experiência vem por parte da família da sua esposa, Susana Joaquim, que sempre trabalhou na área da restauração e agora faz parte deste novo projeto na Lousã.
A 17 de junho, segunda-feira, tentou novamente a sua sorte, desta vez com a Trincheira do Leitão, na Lousã. “A escolha foi fácil, não existia nenhuma casa de leitão na vila de Lousã. Não há nenhum espaço onde comer uma bifana”, começa por explicar. Apesar de viver em Coimbra há cerca de 15 anos, todos os laços familiares e de amigos de Luís estão na Lousã.
Já que a especialidade do espaço seria o leitão, o nome acabou por surgir naturalmente. “Há quem associe o nome às trincheiras de guerra, mas não podia estar mais errado”. O nome é alusivo ao processo de cortar o leitão, a que os locais chamam de trinchar.
Luís não pretende que o espaço seja um restaurante com refeições ou menus fixos, mas antes um snack-bar. Aqui pode comer desde o pequeno-almoço até ao jantar, passando pelos petiscos tradicionalmente portugueses. Para isso, a cozinha está sempre aberta e disponível para fazer cada prato na hora.
Todas as receitas são originais e confecionadas por Luís Fontes, que dá um toque pessoal a cada especialidade. A exceção desse processo criativo são as opções tradicionais que todo o português bem conhece, nesse caso, as versões são as antigas.
Para o pequeno-almoço, pode encontrar vários bolos por 1,2€, croissants simples (1,3€) ou misto (2,5€), sandes (1,6€) e ainda torradas de pão alentejano (2,2€). Pode acompanhar com café (0,8€), galão (1,5€) ou meia de leite (1,2€). Tanto para o almoço como jantar, pode apostar nas comidas rápidas. Aqui há sopa do dia (2,5€), leitão no prato (12,5€), bifana (3€), moelas (6€), pica-pau (6,5€) ou caracóis (6€).
No caso da especialidade da casa pode pedir ainda um leitão inteiro por 130€, meio leitão por 70€ ou a cabeça por 10€. Caso prefira apenas comer uma tosta, há de leitão (7,2€), atum (4,8€), de bifana (5,8€), de frango e ananás (5,6€) ou até mesmo de cachorro quente (5,2€). Também pode optar pelas saladas de atum (6€), frango (7,5€) ou leitão (9€).
Carregue na galeria para conhecer o novo snack-bar na Lousã.