Nos últimos anos, a região do Ocidente tem-se rendido aos sabores da cultura asiática. Desde restaurantes buffets com sushi a pequenos espaços com bebidas típicas e noodles, são vários os negócios que trazem um pouco da gastronomia oriental até Portugal. É é claro que Coimbra não é exceção.
Ao longo dos anos, o conceito invadiu a cidade com propostas diferentes para quem gosta de experimentar novas cozinhas sem sair do concelho. E foi exatamente com base nessa premissa que nasceu o Yuma, o novo restaurante que promete trazer uma experiência completamente nova a Coimbra.
O restaurante abriu no dia 14 de outubro pelas mãos do gerente António Ye, que trabalha na área da restauração desde 2019. Tal como o apelido indica, António nasceu na China, mas veio para Portugal há cerca de 20 anos à procura de uma vida melhor. “Era muito pequeno e a minha família decidiu vir morar para Portugal. A este ponto, já me sinto mais português do que chinês e nunca considerei regressar”, explica o jovem de 31 anos.
Por estar ligado à área da restauração e à cozinha asiática desde cedo, António decidiu expandir o conceito Yuma, que já passou por Santarém, Barreiro e, agora, Coimbra. “É uma cozinha diferente que não está completamente desenvolvida em Portugal. Os portugueses adoram grelhados e acredito que gostem deste conceito. Já o sushi é mais vulgar, mas não deixa de ser diferente”, sublinha.
Apesar de estar localizado no mesmo restaurante, o Yuma divide-se em dois conceitos distintos: o barbecue coreano e sushi. “A equipa é completamente diferente e atua de forma independente”, explica. No entanto, a qualidade é o ponto que têm sempre em comum. “O chef do restaurante de barbecue foi à Coreia aprender todas as técnicas necessárias para trazer a Coimbra. O chef do sushi fez o mesmo trabalho, mas em Itália”, acrescenta.
Mas afinal, como tudo se processa? O Yuma possui duas entradas e o próprio espaço divide-se em duas secções que operam de forma distinta. De um lado, pode encontrar os menus e equipa de barbecue e, do outro, o rodízio de sushi. Para não haver confusões, o melhor é perguntar à equipa que estiver disponível no espaço, para saber se está no lado certo. Devido a esta particularidade, o Yuma esteve em obras durante ano e meio até finalmente abrir ao público.
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“Independentemente do lado, o que pode sempre esperar é qualidade acima da média. Queremos que os clientes nos procurem pela qualidade e não pelo preço”, refere o gerente de ambos os restaurantes. Para isso, todos os ingredientes e produtos são os melhores do mercado nacional. No entanto, por se tratar de uma cozinha internacional, há sempre opções que precisam de ser exportadas. Apesar disso, a carne é sempre local.
No restaurante Yuma ainda há mais um detalhe que não passa despercebido: nenhuma mesa tem menus, mas antes uma carta completamente digital que poderá aceder através do QR Code. Com este método, nem precisa de interagir com a equipa porque pode pedir os pratos que quiser dentro do menu. Em vez de estar sempre à espera para pedir, basta carregar na opção desejada.
Neste registo, no barbecue pode pedir diversas opções de carnes, como frango, porco preto, camarão, lulas e a especialidade que é carne de vaca. Para os vegetarianos, também é possível pedir legumes para levar ao lume. Aqui, é o cliente que prepara tudo ao seu próprio gosto e ao ritmo que pretender. O valor pode rondar entre os 7€ e 40€, dependendo do que pedir.
Para quem prefere sushi, o restaurante funciona no regime de rodízio. Neste caso, independentemente do que comer, são 16,9€ para o almoço e 22,9€ aos jantares, feriados e fins de semana.
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