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Estes queijos de Sicó são os melhores do País

Região conquistou três primeiros prémios e várias menções honrosas no concurso "Queijos de Portugal".
Três queijarias das Terras de Sicó foram premiadas.

Com pão ou tostas, em saladas ou simples, sem mais nada, o queijo é um dos produtos favoritos dos portugueses. Mas há uns melhores que outros e os de Sicó conquistaram o paladar do exigente júri da 13.ª edição do Concurso Queijos de Portugal, realizado pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios. A decisão foi tomada após uma prova cega feita a 182 queijos em competição.

Do flamengo, ao curado, passando pelo amanteigado, o atabafado, o requeijão ou o fresco, todas as categorias foram premiadas com um vencedor e duas menções honrosas. Três queijarias do território Terras de Sicó foram distinguidas em seis categorias do concurso.

A Terras de Sicó — Associação de Desenvolvimento sublinha que este concurso, realizado no final de outubro, é “uma referência nacional que premeia, ano após ano, o que de melhor se faz na área da indústria de lacticínios”, destacando a conquista dos produtores da região “distinguidos nacional e internacionalmente pela qualidade dos seus produtos”. 

O melhor queijo fresco de mistura do País é o Flôr da Serra, da Queijaria Prado da Sicó, Lda, em Santiago da Guarda (Ansião) a mesma que detém o título de melhor requeijão de mistura. A Queijeira do Rabaçal, Lda, em Penela, faz o melhor queijo de mistura de cura normal. 

A Queijaria Prado da Sicó tem o melhor queijo fresco de mistura.

O território situado na Região Centro de Portugal e que engloba a totalidade da área dos municípios de Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure em torno do maciço da Serra de Sicó, conquistou ainda várias menções honrosas. A Queijaria Prado da Sicó teve direito a duas, com o queijo fresco de cabra e com o Castellum (cura prolongada). A Queijaria da Licínia, em Soure, recebeu três menções honrosas ― requeijão (mistura), queijo fresco atabafado e queijo fresco mistura. 

Para Maria Cândida Marramaque, diretora-geral da ANIL, o concurso Queijos de Portugal “já é um importante marco anual para o setor por tudo aquilo que ele envolve”.  O principal objetivo da competição “passa por promover e incentivar a indústria queijeira, o que acaba também por contribuir para o aumento do reconhecimento e do posicionamento das marcas junto do consumidor final”. Ano após ano, a associação tem conseguido reunir “uma diversidade de queijos cada vez maior, com níveis de qualidade acima da média, o que é fantástico”, conclui.

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