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A marmelada fenómeno da Mercadona é feita em Portugal — e vende-se aos milhares

A best seller é a versão para barrar, mas existem mais formatos nas prateleiras — todos feitos nas Caldas da Rainha.
É ótima para pequenos-almoços, lanches e sobremesas.

Quando o Papa veio a Portugal para as Jornadas Mundiais da Juventude, a par das bananas que o próprio pediu, na mesa nunca faltava marmelada, doce que é uma das opções favoritas do sumo pontífice. 

Talvez inspirados pela passagem de Francisco por Portugal, a Mercadona, que já tinha na sua marmelada um trunfo, decidiu melhorar a receita. A fórmula do sucesso manteve-se e alterou-se apenas o processo de conservação.

“Esta alteração está no âmbito dos processos de melhoria contínua, em que procuramos sempre implementar nos nossos produtos. No caso das marmeladas, com esta alteração, oferecemos a textura, cor e sabor que os clientes procuravam neste tipo de produtos”, explica Domingos Araújo, gestor de categoria de produto à NiT.

Existem dois tipos de marmelada: a que é mais densa e feita para comer à fatia; e a que mantém uma textura mais mole, mais fácil para barrar. É nesta última categoria que encaixa a criação da Mercadona que se vende aos milhares. “Por mês vendemos cerca de 28 mil embalagens nas lojas da cadeia, revela o gestor.

“A marmelada tradicional é produzida pela Calimenta, nas Caldas da Rainha”, confirma a cadeia. E, além disso “tem uma boa consistência para barrar”. O doce português, feito com polpa de marmelo e açúcar, “distingue-se pela sua cor intensa e por ser o casamento perfeito com qualquer tipo de queijo”. P

Quem preferir pode também usá-la para adoçar o chá, barrar nas tostas e torradas ou “enriquecer sobremesas”. O preço também é capaz de ajudar. Cada embalagem de 450 gramas custa 1,50€.

Para quem preferir fugir aos sabores tradicionais, a Mercadona criou mais três opções: uma com nozes, outra sem açúcar e ainda opção extra, para quem gosta deste doce mais firme.

Este é apenas um dos vários produtos portugueses que a cadeia espanhola tem nas prateleiras. Desde que chegou a Portugal em 2019 que a empresa assumiu um compromisso com produtores nacionais e, juntamente com eles, criou marcas exclusivas que só estão à venda nos 49 supermercados que tem no País.

Um dos que faz mais sucesso é o chocolate da marca Hacendado, produzido pela Imperial, na Azurara, em Vila do Conde, responsável pelos chocolates Regina, Jubileu e Pantagruel. Em Espanha, este chocolate é um campeão de vendas. Se, por dia, chegam a ser passadas nas caixas mais de oito mil unidades, por semana, batem as 50 mil as embalagens vendidas no país. A tablete de 100 gramas não tem qualquer adição de açúcar ou adoçantes. É um chocolate com 99 por cento de cacau.

Há ainda na Mercadona marcas próprias de lagartos, vinhos do Douro, queijos, alheira e até cerveja. Esta última produzida na zona de Santarém e conta com duas referências: A Minha e A Tua.

Em 2024, a retalhista pretende continuar com a expansão e tem já no mapa novas lojas para Coimbra, Rio de Mouro, Guarda, Évora e Leiria. A próxima abrirá na Guarda, em maio.

Descubra ainda o detergente da Mercadona que praticamente todos os portugueses têm em casa — compram 1.700 embalagens por dia. Recorde o artigo sobre um dos perfumes mais vendidos da Mercadona, que recria um clássico de luxo por 8€.

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